Até que se dispa por completo, ela ainda é de alguém. Quando tira as saias e seus suportes,e desce a alça da blusa até seus cotovelos (sempre com as mãos escondendo os mamilos) ela ainda é de fácil manipulação. Convencê-la de que as pernas são mais suas do que dela é divertidamente pueril... E é piscar os olhos meia dúzia de vezes e buscar a dose no bar da esquina, você a encontra de bruços (e já nua).
Com suas histórias de Muros e Berlins. E você escuta calado. O gelo derrete no copo. A irracionalidade vem despindo agora teus poucos valores e queres levá-la no teu wiskey ou onde sacias tua fome e tua ânsia. E te fartas e lambuzas e basfemas e corrompes e inundas e arrotas e não chegas nela. Ela está em você cinicamente rindo do atalho medíocre que ousaste para conhecê-la. No criado-mudo, pouca luz e um rascunho de Georges Bataille. Dormes duro, cru e insatisfeito. Meia-luz. Pouca-luz. Breu.
1 Comments:
demoro. simplesmente bom.
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