sábado, junho 03, 2006
E é como se eu visse deus e o diabo duas vezes por dia...
Catando meus pedaços mortais a cada embarque...
Desse cais partem os meus navios de papel
Conheço bem o inferno, é feio
Mas o caminho é cheio de espinhos fantasiados de flores
Um falso carnaval me envolve, brinco sabendo
Os gritos da noite e das tempestades me fascinam
O brilho da lua vem acompanhado do uivar do lobo misterioso
E respiro o pó dos cacos de vida ou cacos de vidro
Em cada um uma surpresa
Em cada um - pedaço de imortalidade
Imortalidade boba...
Imortalidade de mentira – falso herói por uma noite
Não sei exatamente se estou fugindo ou indo de encontro
Parece confuso aos teus olhos
E sinto-me trair a cada respirar
É como se vários amantes eu tivesse numa noite á luz néon
E choro sozinha
O chão coberto de sangue e vinho tinto
O sol que eu sempre amei, nesta manhã doeu meus olhos
Ardeu
Coçou
Tira-me daqui, a noite parece-me eterna neste dia tão cheio de vida
Abra essa janela amor, afaste as cortinas, limpa esse quarto
E deixe-me provar do teu espírito de verdades-verdades
Olha como o poço é profundo
Eu não sabia
Eu não sabia
E é como se eu visse deus e o diabo duas vezes por dia...
20/06/05
Eu, na rebordosa matinal procurando inspiração, é mole, velho..?
PS* - Vou ficar ausente do blog mais uma semana, Ossos da Arte-de-cada-dia.
Qdo voltar boto algumas toneladas de novidade prá alegria da nação cogumelística. *risos*
Hasla Luego.
1 Comments:
Pô é isso aí meu .....Num sei porque , mas eu me identifiquei com isso ó ....huahauhauhuaa......Salve Salve polêmica LTDA....aquele abraço.
Postar um comentário
<< Home