Nos dias de sol, é trovoada no ventre. É dor. É poço fundo cheio de pus e lágrima. Porque eu me matei por você naquela noite E agora tenho que te ver dormir, em planos indescritíveis, em pés gelados. Mofo e Lodo nos cantos do antigo amor. Agora as portas da sua casa estão abertas pra mim, E cada madrugada é essa alma tentando dizer o que já não cabe no espaço e no tempo. E pelo menos essa noite, eu desejaria sua morte. E pelo menos essa tarde, morra aos poucos. Porque não tem sido fácil... Porque eu deixei de viver por você, e agora tudo é lama, tudo é terceira dimensão, Tudo é cheio de nada e oco, e louco, e pouco demais. Dormi do seu lado. Você, filho de deuses com mortais, filho de beleza com esgoto. Inatingível. Palpável em outros contextos imaginativos e utópicos. Me penetra o ventre, me exorciza, me corrompe as entranhas frias com teu quente de vida. Salva quem já está morto. Lota essa sala de divindades negras dançando, rodando, tomando todo o vinho. Sangue. Que eu tenha Sangue outra vez. Brinda comigo. Morra comigo. Apaguemos as velas. Elas vão fazer o Breu ficar um pouco mais atraente. E agora durma. Já é tarde demais.
É isso aí Polêmica LTDA, quem nunca deixou de viver em sí pra viver em função do outro né não? As vezes agente morre por alguém mesmo. Bom aproveitemos o momento e vivamos enquanto é tempo os outros....abraços e saudações.
2 Comments:
É isso aí Polêmica LTDA, quem nunca deixou de viver em sí pra viver em função do outro né não?
As vezes agente morre por alguém mesmo.
Bom aproveitemos o momento e vivamos enquanto é tempo os outros....abraços e saudações.
Muito bom!
Descobri o blog. pelo Bixo do mato, entrei e me surpreendi com as bandas e com os poemas!
Realmente muiiiiiiito bom!
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